terça-feira, 29 de novembro de 2011

1º Advento - Deus faz muito em quem n’Ele espera

Falta um mês para o Natal. Ele está aí, quase, quase! É sempre assim! Se nos descuidamos, se não nos preparamos, é mais um ano que passa. Não queremos que este Natal passe em vão, até porque o Mundo precisa imensamente de Deus e Deus quis precisar de nós para nos salvar e levar a Sua salvação a todos. Deus espera muito de nós e nós podemos esperar tudo d’Ele. Desejá-Lo é deixar que este Desejo, que é Ele em nós, molde o nosso coração. Somos o barro nas mãos do divino oleiro.


Este sábado começamos a preparação para o advento em família, com catequese com pais. Com o entusiasmo da construção das coroas do advento para cada família esquecemo-nos de registar fotograficamente, mas partilhamos convosco a história que serviu de mote à nossa reflexão de advento sobre a esperança:

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Esperança

A Fé

A CORDA E A FÉ

Esta é a história de um alpinista que procurava constantemente superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Evareste. Ele queria a glória somente para si. Resolveu então escalar sozinho sem nenhum companheiro. Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde. Porém ele não se tinha preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu. A escuridão no cimo das montanhas não permitia ver sequer um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma velocidade vertiginosa, apenas conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão. Sentia apenas uma terrível sensação de estar a ser sugado pela força da gravidade.

Enquanto continuava a cair passaram pela sua mente todos os momentos felizes e tristes que já tinha vivido na sua vida. De repente sentiu um puxão forte que quase o partiu a meio. Como todo o alpinista experimentado, tinha cravado estacas de segurança com ganchos a uma corda comprida que fixou em sua cintura e que agora o prendia.

Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, gritou:

- Oh, meu Deus! Ajuda-me!

De repente uma voz grave e profunda respondeu: “- O que queres de Mim, meu filho?”

“-Salva-me, meu Deus, por favor!” disse o alpinista

“- Acreditas realmente que Eu te posso salvar?” respondeu a voz

“- Eu tenho a certeza, meu Deus.”

Disse-lhe Deus :” – Então corta a corda que te mantém pendurado

...Houve um momento de silêncio e reflexão.

O alpinista agarrou-se mais ainda à corda pensado que se largasse a corda morreria...

No dia seguinte a equipa de resgate encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda... a não mais de dois metros do chão.

E tu...? Estás a segurar a corda...???